Avaliação do Fiat Argo 2025: O hatch mais equilibrado da Fiat continua em evidência
Conheça os destaques do Fiat Argo 2025, um hatch compacto com bom consumo, conectividade, conforto urbano e versões acessíveis que mantêm sua popularidade em alta.


Desde sua estreia em 2017, o Fiat Argo conquistou o mercado brasileiro por combinar design moderno, espaço interno razoável e mecânica confiável. Para 2025, ele recebe ajustes pontuais que visam manter esse equilíbrio diante de rivais como Chevrolet Onix e Hyundai HB20. Neste teste aprofundado, analisamos cada aspecto: estética, conforto, desempenho, economia, segurança e custo-benefício.
1. Design e apelo visual
O Argo 2025 mantém as linhas fluídas da geração anterior, mas ganha novos detalhes que reforçam seu caráter urbano:
Frente remodelada: grade mais larga e faróis com assinatura em LED no topo
Para-choque redesenhado: vincos mais acentuados e tomadas de ar inferiores em formato hexagonal
Rodas diamantadas: de série nas versões Drive 1.3 e Precision 1.3, com 16″ e desenho em Y que brinca com o contraste hidráulico
Cores exclusivas: estreia o “Vermelho Racing” e o “Cinza Carbono”, combinação que valoriza vincos e contornos
Essas alterações dão ao Argo um aspecto levemente mais esportivo, sem perder a elegância típica de um hatch compacto.
2. Interior, ergonomia e conforto
O interior do Argo 2025 é funcional, priorizando ergonomia e usabilidade:
Painel e acabamento: acabamento em plástico soft-touch na parte superior, inserções em cinza escuro e bancos revestidos em tecido com costura contrastante
Espaço para cinco ocupantes: embora ideal para quatro adultos, o espaço traseiro acomoda com segurança duas crianças e um adulto de estatura média
Porta-malas de 300 L: com abertura ampla e assoalho plano, atende bem ao uso cotidiano e à bagagem de malas de bordo
Central de 7″ flutuante: sistema Uconnect compatível com Android Auto e Apple CarPlay, controles físicos de volume e botões de atalho para navegação e telefone
⮞ Dica de foto: cabine do Argo 2025 mostrando painel e central multimídia.
3. Conjunto mecânico e desempenho
O Argo oferece duas motorizações Firefly, conhecidas pela confiabilidade:


1.0 L: indicado para perfil urbano, com aceleração moderada (0–100 km/h em ~13 s) e respostas suaves no trânsito
1.3 L: salto notável no meio-termo e retomadas, 0–100 km/h em ~11 s, câmbio manual de 5 marchas sem opção automática
Comportamento dinâmico
Suspensão: McPherson na frente e eixo de torção atrás, calibragem focada no conforto, ainda que com algum rolamento em curvas rápidas
Direção: elétrica, com assistência variável — leve nas manobras, ganha rigidez em velocidade maior
4. Consumo e economia
Dados Inmetro (gasolina/etanol):
Argo 1.0: 13,9 km/l cidade – 9,0 km/l etanol; 15,1 km/l estrada – 9,8 km/l etanol
Argo 1.3: 12,6 km/l cidade – 8,2 km/l etanol; 14,2 km/l estrada – 9,3 km/l etanol
Custo por km (est. R$ 7,00 /L gasolina):
1.0: R$ 0,50/km (cidade)
1.3: R$ 0,56/km (cidade)
A diferença é pequena, mas o 1.3 justifica o custo-benefício em trajetos mistos.
5. Segurança e tecnologia
Airbags: duplos frontais de série em todas as versões; Precision inclui laterais e de cortina (total de 6)
Controle de Estabilidade e Tração: obrigatório desde 2022, mas calibrado para não cortar potência abruptamente
Assistente de Partida em Rampa: evita rollback
Comandos no volante: áudio, telefone e piloto automático simples
Faróis de neblina: integrados ao para-choque, melhoram visibilidade em condições adversas
⮞ Insight editorial: ressalte como o Argo alinha preço acessível com níveis mínimos de segurança hoje exigidos.
6. Preços e versões


Valores aproximados, consulte concessionária para condições.
7. Prós e Contras
Prós: economia, confiabilidade, pacote multimídia, pós-venda Fiat
Contras: sem opção automática, desempenho 1.0 limitado, acabamento simples em versão de entrada
Conclusão
O Fiat Argo 2025 segue como uma das melhores escolhas entre os hatchs de entrada, com equilíbrio entre preço, equipamentos e economia. Quem busca conforto urbano sem abrir mão de tecnologia encontra aqui uma opção sólida. Para quem roda mais em estrada ou deseja conforto máximo, rivais com câmbio automático e motor turbo podem ser melhores – mas o Argo mantém seu protagonismo na faixa até R$ 90 mil.